Projeto Musicola


Associação Cultural Brasil - Japão da Paraíba


O Projeto MUSICOLA (Música, Inclusão, Cultura Oriental e Latino-americana) é uma continuidade do Projeto Cultura Oriental: práticas musicais, linguísticas e psicossomáticas vem conciliando os interesses da linha de pesquisa “Sons e territorialidades” (do LABEET), aos da ACBJ-PB – Aliança Cultural Brasil-Japão da Paraíba, desde 2011. Nessa parceria, retomaram-se os cursos de T’ai-chi Chuan, de idioma japonês, bem como as atividades musicais do trio Jampakoto, do coro Hatsuhinode e do grupo de tambores Tatakinan-daiko. Todas as atividades regulares do projeto resultam em apresentações, ou oficinas, participando em eventos como convidados ou por iniciativa do grupo em âmbito internacional, nacional, e local. No contexto educativo da temática transversal da diversidade ou pluralidade cultural, o projeto e seus cursos visam promover a ampliação da recepção e apreciação do público alvo em relação à cultura extremo-oriental.

Coordenado por Alice Lumi Satomi, pesquisadora da cultura japonesa no Brasil e professora do Departamento de Educação Musical e do Programa de PósGraduação em Música (etnomusicologia). Em todas as práticas não há limitações físicas, emocionais, de faixa etária e nem pré-requisitos, mesmo nas práticas musicais.


CURSO DE JAPONÊS NA ACBJ-PB


Oportunidade única de imersão na cultura nipônica em João Pessoa, através do convívio com nativos ou descendentes, que viveram no Japão, ou na participação do coro Hatsuhinode, ou no aprendizado do tambor taiko. Até 2016 três dos nossos alunos, estudantes de Graduação na UFPB, conseguiram ir para o Japão pelo Projeto Ciência sem Fronteiras. Assim, em dez anos o curso de japonês na ACBJ-PB tem influenciado ou estimulado sete jovens a viajarem para lá, em visitas de intercâmbios, cursos ou passeios.

A escola de japonês oferece três modalidades de aprendizado: Iniciação infantil; Conversação e o “Curso Básico Japonês Progressivo”, que compreende também a escrita por métodos práticos e dinâmicos da Aliança Cultural Brasil-Japão, destinado a brasileiros. Ao final do sexto volume (previsto em 4 anos), o aluno estará apto a prestar o exame de proficiência da Fundação Japão (Noryoku shiken) nível 3, bem como sendo realizado na sede da ACBJ-PB, Rua Manoel Paulino Júnior, 571, Tambauzinho.

Informações: www.acbjpb.org; 98781-8586; 99142-0509 (prof. Jorge Masao); 99831-1620 (Samuel).


T’AI-CHI CHUAN na UFPB


Definição: “Arte da meditação em movimento”, adotada no ocidente como terapia psicossomática. É uma sequência de movimentos inspirados na arte marcial, por sua vez, baseados na leveza, destreza e equilíbrio dos animais e da natureza.

Objetivos: sensibilizar e ampliar a consciência e percepção do corpo como unidade física, mental e emocional; harmonização yin-yang, desaceleração, prevenção do stress e das doenças degenerativas através do fortalecimento do sistema imunológico.

Benefícios: favorece o funcionamento dos aparelhos respiratório e digestivo; regula o sistema cardiovascular; atua sobre o sistema nervoso central e linfático; fortalece os ossos, devolvendo a flexibilidade original dos tendões, músculos e ligamentos, bem como a força criativa e a intuição.

Aparentemente suave, pela circularidade, lentidão e harmonia dos movimentos, proporciona um massagear “de dentro para fora” e um profundo bem-estar.

As práticas serão realizadas nas quartas e sextas, das 6hs45 às 8hs, na Capela do Campus I da UFPB;
vagas até 25 pessoas; inscrições gratuitas e abertas durante todo o ano.



TREINOS DE TAIKO NA ACBJ-PB


Treinamentos com o monitor Samuel Isaac Espinoza, orientado por Alice Lumi, fundadora do grupo de taiko (lit. tambor supremo) da ACBJ-PB. É autora do artigo “Considerações organológicas do taiko”, publicado no site http://www.discovernikkei.org/en/journal/2008/6/28/taiko/. Para a professora, pode-se resumir o significado do taiko em “possibilidade de tocar com energia, entusiasmo, disciplina e alegria, compartilhando um sentimento de coletividade, em contraposição à tendência apática, desordenada, depressiva e individualista do mundo contemporâneo”.

Sobre o gupo Tatakinan: estreou na III Feira Cultural da ACBJ-PB, em junho de 2007 e já se apresentou em Mostras de percussão na Escola Anthenor Navarro, na UFPB, na Estação Ciência e
participou das feiras em Recife, Natal, Pedras de Fogo e dos festivais de mangá, do RPG e Cultura, em Recife e em Campina Grande. Em João Pessoa, atende os convites de Festival de anime e dos colégios de ensino básico. 

Os treinamentos acontecem aos sábados, das 9h às 12h, na sede ACBJPB; vagas até 15 pessoas; inscrições gratuitas pelo e-mail isaacsamyueru@gmail.com.


CORO HATSUHINODE

 
Surgiu em 2004, quando foi convidado a participar do primeiro concerto de música clássica japonesa em João Pessoa, que atraiu um grande público interessado na cultura nipônica. A partir de então o coro se firmou, divulgando seu trabalho entre as comunidades japonesas do Nordeste, em hospitais, asilos, mostras e congressos acadêmicos locais, chegando a representar a região nas Comemorações do Centenário da Imigração Japonesa, em São Paulo. Desde 2011 é uma das atividades centralizadoras do Projeto Cultura Oriental e já organizou 19 saraus musicais. Pelo seu alcance e inclusão foi destacado com o prêmio “elo cidadão” 2015.

Objetivos: cantar peças do repertório musical, sobretudo, nipo-brasileiro, contemplando os gêneros tradicionais, populares e clássicos, com arranjos ou combinações inéditas. A metodologia segue a proposta da cantoterapia, pelo prazer de cantar em grupo, liberando hormônios saudáveis, melhorando o compartilhar, o seguir, o conviver coletivamente, além de possibilitar o despertar das potencialidades artísticas, desenvolvendo o hemisfério direito do cérebro.

Priorizando o diálogo entre as duas culturas mencionadas, em 2015 o roteiro “Canto de (alg)um lugar” foi contemplado pelo Edital de Circulação de Espetáculos do FIC – Fundo de Incentivo à Cultura, e realizou duas oficinas de canto coral e duas apresentações musicais, em Cabedelo, e em João Pessoa, em novembro. O repertório compreende três séries: “entre lugares” (Brasil-Japão), “lugar aquático” e “lugar saudades”. O espetáculo é uma concepção e direção musical de Alice Lumi e direção cênica de Valeska Picado, contando também com a participação do Jampakoto e Engenho Imaginário. Desta última parceria surgiu o experimento cênico-musical “Sakura”, que foi destaque na mostra Aldeia SESC 2015.

Os ensaios acontecem às terças-feiras das 18h às 20h, na sala 108 do Centro de Comunicação,
Turismo e Artes (CCTA), da UFPB; vagas até 30 pessoas; inscrições gratuitas e abertas durante
todo o ano.

Informações: www.acbjpb.org; 9914-2334 alice.lumi@gmail.com; 


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